Homem-Aranha faz pacto com o demônio


Desde que fiz pesquisas para escrever o livro Nos Bastidores da Mídia (cuja primeira edição foi publicada em 2005), tenho acompanhado com muito interesse os desdobramentos da luta entre o bem e o mal, na imprensa e nas produções de entretenimento. A intensificação do engano (o que chamo no livro de a “tríade filosófica do mal”) é notória e o inimigo de Deus cada vez mais coloca suas garras de fora. Na literatura, personagens que antes lidavam com bruxaria e vampirismo (contribuindo para divulgar esses conteúdos satanistas) agora são anjos caídos com uma causa “justa” e “defensável”, como na série “Fallen”. No cinema, a explosão de produções espíritas e ocultistas fala por si mesma. E nos quadrinhos a coisa não é diferente.

Em 1992, o Superman morreu para, depois, ressuscitar (não sem antes os autores das histórias explorarem a “vida após a morte” do personagem). O personagem Spawn é um agente da CIA que morre, vai para o inferno, faz um acordo com o diabo e volta cheio de poderes para combater o crime (mais ou menos como o Motoqueiro Fantasma)! A Supergirl também teve sua experiência com o capeta. Na introdução da saga “Os últimos dias” (2003), é dito: “Aproveitando-se da falta de fé de Linda [Danvers], um demônio chamado Buzz tentou seduzi-la a ingressar num culto satânico, com o único objetivo de sacrificá-la para conjurar uma entidade conhecida como Lorde Chakat.” Anos depois, foi a vez do Homem-Aranha meter-se com satanismo e fazer, ele também, um pacto com o diabo!

Em novembro de 2007 (novembro de 2008, no Brasil), a Marvel decidiu mudar tudo na “vida” do escalador de paredes, com a história “Um Dia a Mais”. E quem ela recrutou para fazer isso? O demônio Mefisto. Com sua tia idosa baleada e à beira da morte, Peter Parker (o alter ego do Homem-Aranha) resolveu recorrer ao maligno em busca de cura. Após o pacto com Mefisto, toda a “realidade” foi modificada e fatos importantes da vida do herói mascarado foram completamente alterados. Exemplo: o casamento de Peter com Mary Jane nunca aconteceu (e isso foi parte do preço pago ao diabo), a tia dele não morreu (aqui o maligno cumpriu sua parte no trato), a identidade do Aranha (revelada na saga “Guerra Civil”) não mais é conhecida por todos, etc. A ideia dos criadores das histórias do Homem-Aranha foi reformular e simplificar o universo do personagem – para vender mais gibis, evidentemente. Mas apelando ao demônio?


Isso é coisa que um herói faça? Para salvar a tia já bem adiantada em anos, abre mão de sua amada, de seu casamento e de seu mundo! Em troca de mais alguns anos de vida para a tia, Peter Parker se vende ao diabo e deixa, com essa história, a sugestão de que o inimigo é todo-poderoso, capaz não apenas de conceder vida a quem está à beira da morte, mas também de mudar toda a realidade.

Alguma dúvida sobre quem está inspirando essas produções? Alguma dúvida sobre quem tem grande interesse em tornar o grande conflito historinha pra nerd dormir? Aos poucos e por meio das mais variadas produções midiáticas, o inimigo de Deus vai popularizando (ou banalizando) sua causa. Quem não for atraído por ela ou com ele se identificar vai, no mínimo, considerá-la brincadeira de criança. De uma ou de outra forma, Satanás acaba na vantagem.

Deus nos livre de tudo isso!

Michelson Borges

Fonte: Criacionismo

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O que eu coloco no lugar da carne?

O que eu coloco no lugar da carne?

Essa é uma das principais dúvidas entre os novos vegetarianos. É muito prudente e importante cuidar do planejamento adequado da dieta vegetariana, mas esta pergunta incorre em alguns erros. O primeiro deles é a ideia de que o ajuste no cardápio para adequação a uma dieta vegetariana seria algo tão simples quanto a substituição de um alimento por outro. O outro erro é o aparente entendimento de que a carne precisa ser substituída.

Os nutrientes habitualmente fornecidos pela carne (proteína, ferro, vitaminas do complexo B…) devem sim receber o cuidado de estarem contemplados na dieta vegetariana, mas o equívoco está na falsa premissa de que a carne seria a principal fonte destes nutrientes, e de que os outros alimentos seriam apenas um complemento ou uma “substituição”. Tanto no que diz respeito às proteínas, quanto no que diz respeito ao ferro e aos outros nutrientes fornecidos pela carne, podemos encontrar fontes tão boas ou até superiores nos alimentos vegetais.

Outro erro é querer “trocar” a carne por um outro único alimento. A pessoa que adota uma dieta vegetariana deve ter clareza de que a sua dieta deverá passar por mudanças mais amplas para que todas as necessidades nutricionais do indivíduo sejam supridas. Muitos novos vegetarianos acabam simplesmente aumentando a ingestão de alimentos derivados de animais, como os ovos e os laticínios, ou passam a comer de maneira exagerada um determinada alimento, como a soja por exemplo.

Uma ingestão muito aumentada de ovos pode facilmente elevar os níveis de colesterol sanguíneo. Assim, em vez de aproveitar o potencial da dieta vegetariana em reduzir as taxas de colesterol, o vegetariano acaba sendo surpreendido por uma taxa elevada de colesterol.

Outra falha bastante comum é o aumento no consumo de laticínios, como forma de “compensação” pela retirada da carne. Os laticínios, além de terem uma poderosa capacidade alergênica, estão entre os alimentos mais pobres em ferro que podemos encontrar na natureza. Ao retirar da dieta um alimento rico em ferro (carne) e incluir no seu lugar um alimento pobre em ferro (leite, queijos, iogurtes), o risco de desenvolver anemia ferropriva é grande.

Escolher “substituir” a carne por um único alimento vegetal também incorre em outros erros, pois assim como os derivados animais, nenhum é idêntico a ela. E nem precisa ser, pois a dieta vegetariana pode ser muito mais rica e variada do que a dieta que onívora (que inclui as carnes). O desafio consiste em mudar paradigmas: a carne não é o centro da dieta, ela é apenas uma opção e, quando ela deixa de ser uma opção, é a totalidade da grande gama de alimentos vegetais que será capaz de suprir as nossas necessidades nutricionais.

Como exemplo, a proteína e o ferro podem ser fornecidos pelas castanhas e sementes (nozes, avelãs, castanha-do-Pará, castanha de caju, amêndoas, gergelim, semente de girassol) e pelas leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, soja e derivados). Se as compararmos à carne, veremos que estes alimentos vegetais irão suprir as nossas necessidades destes nutrientes, mas com uma carga menor de gordura total e gordura saturada. Isto permite que haja espaço para a inclusão de outros alimentos que serão fontes de ainda outros nutrientes e assim a dieta se torna mais rica e mais completa. Quando a proteína e o ferro são fornecidos pelas castanhas e pelas leguminosas ao invés da carne, há ainda a vantagem de se estar consumindo mais fibras e outras substâncias protetoras, ao mesmo tempo em que não conseguimos fornecer a vitamina B12. Ou seja, ainda que as castanhas e leguminosas supram a nossa necessidade proteica e de ferro, elas trazem tanto vantagens quanto desvantagens sobre a opção pela carne.

Se considerarmos a qualidade desta proteína, veremos ainda que a ideia da “substituição”, nestes termos, fica ainda mais inviável. Isto não significa dizer que seja inviável suprir a nossa necessidade proteica com vegetais, significa apenas que a busca por um substituto vegetal idêntico à carne tem grandes chances de ser frustrada, pois é raro um alimento vegetal que contenha todos os aminoácidos essenciais. No entanto, uma combinação de alimentos vegetais garante a ingestão destes aminoácidos de forma completa e é aqui que encontramos a melhor ilustração deste paradigma inerente: se são raros os vegetais com um bom perfil de aminoácidos, como pode um vegetal suprir adequadamente a nossa necessidade destes? Um único vegetal raramente poderá, mas uma variedade de vegetais o fará tranquilamente, reforçando a ideia de que a adequação da dieta não está em um “substituto” à carne, mas na reforma global das escolhas alimentares.

Os maiores benefícios da dieta vegetariana advém justamente desta necessidade de variar a dieta. Para ser praticada com critério, a dieta vegetariana não pode se ater aos velhos hábitos que contam com uma variedade muito limitada de alimentos para manter o indivíduo razoavelmente saudável. Seja pela descoberta culinária ou pela necessidade de adequação da dieta, logo o novo vegetariano percebe a necessidade de explorar novos ingredientes, novas preparações, novas influências culinárias. O resultado é uma dieta bastante variada, que permite o consumo de uma gama maior de nutrientes, Mais do que isso, permite também o consumo de uma gama maior de substâncias protetoras (antioxidantes, fitoquímicos, fibras), um quesito essencial para elevar o estado de saúde de razoavelmente saudável a excelente.

Quando observamos estudos que apontam para os efeitos protetores da dieta vegetariana, é importante entender que a dieta vegetariana é mais saudável não apenas porque elimina do cardápio um alimento que é rico em substâncias nocivas ao organismo (gordura saturada, colesterol, contaminantes), mas também porque permite a inclusão de uma maior variedade de alimentos. A busca pelos nutrientes essenciais, diferentemente da busca por um substituto à carne animal, naturalmente leva o indivíduo a ampliar o seu cardápio. Com isto mudam as características da dieta, ampliando a ingestão dos elementos que nutrem e ainda dos fatores que protegem. Para se obter os melhores resultados para a saúde como um todo, o melhor substituo a carne animal está, portanto, na revisão do hábito alimentar como um todo e a informação é ponto chave para fazer isto com sucesso.

Por Dr. George Guimarães – nutricionista especializado em dietas vegetarianas

Fonte: Sétimo Dia

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Apresentação Robson Fonseca

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A influência dos livros de vampiros e bruxos

Quer virar um vampiro? Uma boa maneira de começar, aparentemente, é lendo bastante sobre eles. Ah, se preferir se tornar um bruxo, a dica também vale. Nós nos identificamos tanto com os personagens dos livros que lemos (e curtimos!) que acabamos adotando, semperceber, algumas características do comportamento deles. Isso já foi comprovado por vários estudos, e é considerado normal. A novidade maluca aqui é que o efeito é verdadeiro mesmo quando os tais personagens são seres que não existem.

Pesquisadores da Universidade de Buffalo (EUA) colocaram 140 voluntários para ler, por 30 minutos, trechos de um livro da série Crepúsculo ou da série Harry Potter. Depois, todos tiveram que responder a questionários que incluíam, no meio de perguntas normais (para ninguém desconfiar), questões mais direcionadas – para os que leram sobre vampiros, “quanto tempo você conseguiria ficar sem dormir?” e “o quão afiados são os seus dentes?”, por exemplo; para os que ficaram com os bruxinhos, coisas como “você acha que, se tentasse bastante, poderia ser capaz de mover um objeto usando apenas o poder da mente?”.

“A análise mostrou que os participantes que leram sobre bruxos começaram a pensar como bruxos, enquanto os que leram sobre vampiros começaram a pensar como vampiros”, diz o estudo. Ou seja, os dois grupos ficaram mais propensos a acreditar que tinham ou poderiam desenvolver capacidades sobrenaturais após lerem as histórias. Na prática, isso não significa muita coisa – a mudança, normalmente, é inconsciente, e o efeito do livro tende a se dissipar em pouco tempo, conforme a gente se foca em outra história. Mas não é muito louco?

Vale tomar cuidado para não sair mordendo ninguém por aí, tentando voar etc.


Nota: O cuidado, por parte dos cristãos preocupados com a formação do caráter e dos padrões de pensamento, tem que ser muito maior. O tipo de leitura (inclua aí filmes, músicas, sites, etc.) que consumimos vai determinar a influência modeladora sobre nossos pensamentos e ações. Jesus mesmo disse que “o homem bom, do bom tesouro do seu coração [mente] tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração [mente] tira o mal” (Lucas 6:45). Que tipo de influência você quer dominando sua mente? Com quem você quer se identificar? Faça a sua escolha.[MB]

Fonte: Criacionismo

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Sobre deuses, astros e ídolos

Por que não é aconselhável a um cristão (ou a qualquer outra pessoa) ir ao cinema?

Este artigo procura explicar a influência que o “local cinema” pode ter na vida do indivíduo, relacionado a questões de espiritualidade, mente, comportamento e a aspectos fisiológicos. Este estudo não tem como intenção mostrar que filmes são indicados ou não para serem assistidos, ou se os filmes devem somente ser assistidos em casa (existem parâmetros bem definidos para isso na Bíblia e alguns textos de referência estão no fim deste artigo).

Aspectos psicológicos e sociológicos

1. Ritual religioso. Seja do ponto de vista evolucionista ou criacionista, sabe-se que o ser humano sempre teve a necessidade de adorar alguma coisa, algo, em algum lugar e vemos isso presente em todos os tempos, locais e culturas. Em termos de Semiótica e da Psicologia da Comunicação, é sabido que o ato de ir ao cinema se trata de um “ritual religioso”, por meio de uma representação dirigista, e que o cinema (o local) é comparado a um templo. Ou seja, pessoas desconhecidas, de diversos lugares convergem em um único ponto, em um lugar especial, específico (coisas especiais se fazem em lugares importantes) para “venerar” algo/alguém.

“Não é estranho que Hollywood fosse comparada com Meca e que os cinemas fossem comparados com os templos. Em todos esses contextos, os espectadores se abrem para a revelação que lhes é dada, acolhem em atitude de êxtase a força sagrada, veneram com devoção a seus deuses e deusas, recebem com fé mensagens que conferem um sentido a suas vidas e acolhem com reverência os modelos de vida que lhes impõem. É desta forte conexão com a emoção e com o inconsciente que as imagens incidem nas crenças e nos comportamentos, são reguladoras da conduta, veículos privilegiados para a implantação de modelos de vida” (Joan Ferrés, Televisão Subliminar – Socializando através de comunicações despercebidas, Artmed, 1998; Ferrés é professor na Universidade de Barcelona, pesquisador e pedagogo especialista na área de mídia).

Implicações – O indivíduo que vai ao cinema, intrinsecamente, estará preenchendo sua necessidade de adorar alguma coisa em algum lugar e, como consequência, por que ele sentiria, então, a necessidade de adorar a Deus na igreja? Ele poderá perder esse desejo ou diminuí-lo paulatinamente, substituindo-o por algo muito mais excitante aos seus sentidos.Continue Lendo

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Seminário A Verdade Presente

Seminário "A Verdade Presente", ministrado pela irmã Rúbia, apresentado em mais de 100 igrejas. Trata-se de uma mensagem que todo Adventista precisa saber a fim de se preparar para o tempo do fim. Convide seus amigos interessados, e aqueles que estão afastados.

Cristo está voltando! Não há mais tempo a perder.







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A beleza da mulher segundo o coração de Deus

A beleza é um dos triunfos da mulher. Querer ser bela é inerente à feminilidade. Nestes dias em que a mulher anda reinando não apenas no lar, mas se projeta no cenário público, é bom que esteja apta para reinar com toda superioridade.


A Rainha Ester foi uma mulher que impressionou pela sua beleza, não apenas ao rei, mas ao guarda das mulheres e a todos que a cercavam (Ester 2). A beleza de Ester não era superficial e nos fala de muito preparo. Foram doze meses de embelezamento.
A receita para este tratamento começa com:


LIMPEZA INTERIOR – Do coração procedem às fontes da vida -(Pv 4.20-27).Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro – (Mc 7.14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17.9), por isso faz-se necessário permitir um trabalho profundo do Espírito Santo para a remoção de tudo que possa comprometer a beleza do caráter do Cristão. O Salmo 139.23-24 nos conduz à confissão e quebrantamento pela ação do espírito.

ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO – A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos – belas ou feias, novas ou velhas. Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12.2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4.8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3.15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.


ÓLEO PARA A CABEÇA – O óleo que nos leva a amar as pessoas, aceitá-las como são. Óleo que lubrifica os relacionamentos, fluindo como ingredientes para uma convivência saudável. Também o óleo da unção do Espírito que ungindo a cabeça, faz transbordar o coração (Sl 23.5).


BATOM PARA OS LÁBIOS – É o louvor. Salmo 34.1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas ou hábitos da murmuração. Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sal 19.14).


MAQUIAGEM – Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria. “O coração alegre aformoseia o rosto…” ( Pv 15.13 ).


BRILHO – O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34.29). “Para ser bela pára um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de Deus” – Michel Quoist.


CREME PARA AS MÃOS – (Ec 9.10 e Pv 31.20) Mãos adornadas com o serviço ao próximo. Mãos que trabalham, mãos que constroem, mãos que ajudam, mãos que sustentam os debilitados.


CALÇADOS PARA OS PÉS – (Pv 4.26-27) – Pés que andam por caminhos direitos ( Is 52.7 ) – Pés formosos que levam boas notícias, as boas novas da salvação.


TRAJE – Alta costura do Atelier do senhor – (1Pe 3.3-4) apresenta o traje do espírito manso e suave. E é a única fórmula bíblica para conquistar o esposo para Cristo.


PERFUME – Mais precioso que o “Chanel 5 “, pois é da “grife” do Senhor – ( 2 Co 2.14-15 ) – O perfume de Cristo. É um pouco diferente das famosas essências francesas cujos frascos precisam ser bem lacrados para não exalar o aroma; neste, o “vaso de alabastro” ( a nossa casca grossa) tem que ser quebrado para perfumar o ambiente.


CONCLUSÃO: ETIQUETA SOCIAL – Aulas de etiqueta social não podem faltar ao tratamento de beleza, pois completam o trabalho realizado. Define-se apenas numa palavra AMOR. Sem ele nada tem valor. E com ele é possível nos apresentarmos com nobreza em qualquer ambiente. ( 1 Co 13.5 ) ” O amor comporta-se bem e não busca vantagens próprias”.

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Cronograma - A Grande Esperança

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JA dia 28 de Janeiro de 2012





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Comunidade saudável nos EUA se manifesta contra instalação de rede de fast food

Reportagem do jornal Los Angeles Times mostra a controvérsia que ocorre na cidade de Loma Linda, nos Estados Unidos, famosa mundialmente pelo estilo de vida saudável da significativa comunidade adventista do sétimo dia que ali reside. A polêmica se dá porque a rede de fast food McDonalds quer instalar uma unidade na cidade. Para muitos médicos e moradores em geral da cidade, é praticamente uma afronta, já que uma das principais características de Loma Linda é justamente sua diferenciação por conta de um comportamento de vida saudável em sintonia com a religião que predomina por ali, da Igreja Adventista do Sétimo Dia.


Veja também reportagem produzida por Ana Paula Padrão, ainda no tempo do SBT, sobre o assunto da longevidade dos adventistas em Loma Linda.


Fonte: Realidade em Foco

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O Poder da Música

A música tem realmente o poder que alguns lhe atribuem? O rock e estilos assemelhados podem ser usados como música sacra? A bateria é um instrumento musical apropriado para o louvor a Deus? O que dizer do exagero nos melismas? Quais os conselhos divinos para o louvor mais apropriado?


Quando era adolescente, no fim dos anos 1980 e começo dos anos 1990, eu apreciava o chamado rock progressivo, estilo de rock que surgiu no fim da década de 1960, na Inglaterra. Mas minha preferência musical era, de fato, o rock brasileiro dos anos 1980. Minhas bandas prediletas eram Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, entre outras. Vivia de rádio ligado (os CDs ainda não estavam popularizados) à espera de canções que diziam coisas como estas:


“Nós não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir. Sem motivos, nem objetivos, estamos vivos e isso é tudo” (Engenheiros do Hawaii).


“Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre sempre acaba” (Legião Urbana).


“Quando tá escuro e ninguém te ouve, quando chega a noite e você pode chorar, há uma luz no túnel dos desesperados, há um cais de porto pra quem precisa chegar. Eu tô na lanterna dos afogados, eu tô te esperando, vê se não vai demorar” (Paralamas do Sucesso).


“O tempo não passa quando falo sozinho. Ninguém sabe onde estou nem pra onde eu vou; mas se tudo der errado, eu quero estar do seu lado dançando à beira do precipício” (Capital Inicial).


Qual era o efeito de tudo isso? A sensação de depressão, inconformismo e desesperança. Pelo menos era o que eu sentia. Uma das músicas, “Faroeste Caboclo”, conta a história de uma vida trágica, tem nove minutos de duração e eu sabia de memória (creio que ainda consigo me lembrar de quase toda, se quiser). A música mexe com os sentimentos e ajuda a fixar ideias, conceitos. Talvez por isso Andrew Fletcher, estadista escocês do século 18, tenha escrito: “Deixe-me escrever as canções de uma nação e não vou me preocupar com quem escreve as suas leis.”Leia Mais

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O que está acontecendo com Portugal?

Desde a terceira semana de janeiro de 2012 estamos recebendo notícias de arrocho legal contra os guardadores do sábado, em Portugal. Estamos em nosso site divulgando desde quase um ano sobre a iminência de uma crise econômica muito forte, a 3ª depressão na economia global. Os países adiantados estão, de forma inédita, em gravíssima crise econômica em tempos de relativa paz. E aos poucos se justificam medidas drásticas para salvar as economias e os empregos. Os sindicatos irão aliar-se nessa luta pela sobrevivência. E o sábado será atacado. Começou em Portugal, um país onde a Inquisição foi forte, assim como na Espanha, Itália e França. O governo português tomou uma decisão, que tornou legal, com apoio dos sindicatos, que os empresários lá poderão convocar os trabalhadores em 25 sábados ao ano, sem pagamento de hora extra. Agora o sábado é um dia normal de trabalho, como os dias que o antecedem.Com agirão os que guardam o sábado, nesse país? Deverão começar a viver pela fé. É a sacudidura mais forte iniciando.Elen G. White explica que haveria 4 estratégias de satanás contra a Igreja Adventista, antes do fim. Estamos explicando isso de forma simplificada, mas podem ler na próxima inserção, a que segue essa, sob o título “Ciladas de satanás” (ver abaixo). Ali entenderão sobre essas quatro estratégias. É preciso ler bem, pois a irmã White não usa esses termos.As quatro estratégias são:


1ª) mornidão, ou mundanismo: manter a igreja voltada para o mundo, de modo que ela morna e não conclua nunca a pregação do evangelho;


2ª) opressão, caso a igreja se reaviva (o que acontece desde 2009, por iniciativa do Pr Ted Wilson), e inicie a pregação do Alto Clamor (também a igreja já está crescendo na pregação de verdades que incomodam Babilônia), ensine sobre o verdadeiro dia de guarda, virá a opressão, para tornar impossível a santificação do sábado (é isso que está acontecendo em Portugal);


3ª) decreto dominical, caso a opressão não intimide os guardadores do sábado, então vem o decreto dominical;


4ª) decreto de morte, último recurso, o mais radical, contra o povo de DEUS. Essa estratégia antecede a sétima praga, e é um ato de vingança diante da iminente derrota de satanás e seus aliados, mas será sem efeito prático, pois nenhum santo será morto.É importante que entendamos o que se passa pelo mundo. Mas muito mais importante é o preparo para permanecermos em pé e não sermos sacudidos da igreja em direção ao mundo.


Segundo é indicado no rodapé da página, esse capítulo foi publicado originaria-mente no ano 1884, em The Spirit of Prophecy, vol. 4, escrito para a Igreja. Quando Ellen White planejou a apresentação do relato que agora constitui a "Série do Conflito dos Séculos", a qual poderia ser divulgada entre o povo em geral, ela resolveu omitir da edição ampliada de O Grande Conflito, publicada em 1888, alguns trechos escritos es-pecialmente para a Igreja. Ela reconhecia que algumas coisas, que podiam ser ditas apropriadamente para a Igreja, não seriam tão apropriadas para os que não eram membros da Igreja.


Ao se aproximar o povo de Deus dos perigos dos últimos dias, faz Satanás ardo-rosa consulta com seus anjos quanto ao plano de maior êxito no sentido de lhes trans-tornar a fé. Vê que as igrejas populares já estão sendo embaladas para dormir, pelo seu poder enganador. Por meio de agradáveis enganos e mentirosas maravilhas, pode ele continuar a conservá-los sob o seu domínio. Dirige portanto seus anjos para que lancem suas ciladas especialmente para os que aguardam o segundo advento de Cristo e se estão esforçando por observar todos os mandamentos de Deus.


Diz o grande enganador: "Devemos vigiar aqueles que estão chamando a atenção do povo para o sábado de Jeová; eles levarão muitos a ver as exigências da lei de Deus; e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado, revela também a missão de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do homem está agora indo avante. Conservai nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também.


"O sábado é a grande questão que deve decidir o destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que ele seja aceito tanto pelos munda-nos como pelos membros da igreja. Deve agora a igreja ser levada a unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições.


"Influenciarei os pastores populares a desviar dos mandamentos de Deus a aten-ção dos ouvintes. Aquilo que as Escrituras declaram ser uma perfeita lei de liberdade, será representado como um jugo de servidão. O povo aceita as explanações das Escritu-ras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso dominar o povo de acordo com a minha vontade."


Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos despertar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será força-do pelas leis mais severas e obrigatórias. Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação. Uma vez que tenhamos o poder, mostraremos o que podemos fazer com os que não se desviam de sua fidelidade a Deus. Levamos a igreja romana a infligir prisão, tortura e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente termos uma lei para exter-minar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade. Quando se fizer da morte a penalidade da violação do nosso sábado, então muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado.


"Mas antes de adotarmos estas medidas extremas, devemos exercer toda a nossa sabedoria e sutileza para enganar os que honram o verdadeiro sábado e engodá-los. Po-demos separar muitos de Cristo, pela mundanidade, luxúria e orgulho. Podem julgar-se salvos porque crêem na verdade, mas a condescendência com o apetite, as paixões mais baixas que confundirão o juízo e destruirão o discernimento, causar-lhes-ão a queda.


"Ide, fazei com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cui-dados desta vida. Apresentai o mundo diante deles em sua mais atraente luz, que acu-mulem o seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrenas. Devemos fazer o máximo para evitar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservai o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obti-verem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Fazei com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda a pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus.


"Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção."Enquanto não for dado o grande golpe decisivo, devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos ser incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos. Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evi-tar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas."Terei no terreno, como meus agentes, homens que mantenham falsas doutrinas misturadas com justamente suficiente verdade para enganar almas. Também terei pre-sentes pessoas incrédulas, que expressarão dúvidas quanto às mensagens de advertência do Senhor à Sua igreja. Lesse o povo e cresse essas admoestações, e pouca esperança poderíamos ter de vencê-los. Mas se pudermos desviar-lhes a atenção dessas advertên-cias, permanecerão ignorando nosso poder e sagacidade, e finalmente os ganharemos para as nossas fileiras. Deus não permitirá que Suas palavras sejam menosprezadas im-punemente. Se pudermos conservar as almas enganadas durante algum tempo, retirar-se-á a misericórdia de Deus, e Ele as abandonará ao nosso completo domínio.


"Temos de causar lutas e divisões. Temos de destruir a ansiedade deles por sua própria alma e levá-los à crítica, aos juízos temerários, acusando e condenando-se uns aos outros, a idolatrar o egoísmo e a inimizade. Por causa destes pecados, Deus baniu-nos de Sua presença; e todos quantos seguirem o nosso exemplo terão sorte idêntica."(Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, cap. 66 no CD, p. 472 a 475).


Todos Devem Representar a Cristo


“Todos os que assim falsamente representam a Cristo estão imprimindo um molde errado à obra; pois encorajam os que com eles estão ligados a fazerem o mesmo. Por amor de sua alma, por amor àqueles que correm o risco de sua in-fluência, devem eles resignar sua posição; pois no Céu aparecerá o registro de que o praticante do mal tem em suas vestes o sangue de muitas pessoas. Ele fez com que alguns ficassem exasperados, de tal modo que abandonaram a fé; alguns se têm imbuído dos seus próprios atributos satânicos, sendo impossível avaliar o dano a eles causado. Somente aqueles que manifestam que seu coração está sendo santificado pela verdade devem ser mantidos em posições de confiança na obra do Senhor” (Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 262, grifos acrescentados)





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Social no Serejinho




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Palmas na Igreja Adventista


Qual é a posição da igreja com respeito ao uso de palmas na adoração?


Levi de Paula Tavares


Na verdade, assim como em toda a questão da música sacra e da adoração, não existe o que poderíamos chamar de "posição oficial", do tipo que poderíamos encontrar entre as 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mesmo a "Filosofia Adventista de Música", um documento oficial da Associação Geral, publicado em 1972, e revisto em 2005, não traz nada a respeito das palmas, talvez por que fosse impensável para os que participaram de sua elaboração que alguém, algum dia usaria palmas na igreja.
Vamos então, buscar na revelação divina os subsídios necessários para compreendermos a vontade de Deus com relação a isto. Os textos bíblicos que citam, de alguma forma, este tipo de manifestação são os seguintes:
Números 24:10 - "Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente."


II Reis 11:12 - "Então Joiada fez sair o filho do rei, e lhe pôs a coroa, e lhe deu o testemunho; e o fizeram rei, e o ungiram, e bateram as palmas, e disseram: Viva o rei!"
Jó 27:22-23 - "E Deus lançará isto sobre ele, e não lhe poupará; irá fugindo da sua mão. Cada um baterá palmas contra ele e assobiará tirando-o do seu lugar."
Jó 34:36-37 - "Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos. Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão; entre nós bate palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras."
Salmos 47:1 - "Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo. Porque o SENHOR Altíssimo é tremendo, e Rei grande sobre toda a terra."
Salmos 98:8 - "Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas,"
Isaías 55:12 - "Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas."
Lamentações 2:15 - "Todos os que passam pelo caminho batem palmas, assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém, dizendo: É esta a cidade que denominavam: perfeita em formosura, gozo de toda a terra?"
Ezequiel 6:11 - "Assim diz o Senhor DEUS: Bate com a mão, e bate com o teu pé, e dize: Ah! Por todas as grandes abominações da casa de Israel! Porque cairão à espada, e de fome, e de peste."
Ezequiel 21:14 - "Tu, pois, ó filho do homem, profetiza e bate com as mãos uma na outra; e dobre-se a espada até a terceira vez, a espada dos mortos; ela é a espada para a grande matança, que os traspassará até o seu interior."
Ezequiel 21:17 - "E também eu baterei com as minhas mãos uma na outra, e farei descansar a minha indignação; eu, o SENHOR, o disse."
Ezequiel 22:13 - "E eis que bati as mãos contra a avareza que cometeste, e por causa do sangue que houve no meio de ti."
Ezequiel 25:6 "Porque assim diz o Senhor DEUS: Porquanto bateste com as mãos, e pateaste com os pés, e com todo o desprezo do teu coração te alegraste contra a terra de Israel,"
Naum 3:19 - "Não há cura para a tua ferida, a tua chaga é dolorosa. Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; porque, sobre quem não passou continuamente a tua malícia?"


A simples leitura dos textos acima nos deixa claro imediatamente que a expressão “bater palmas” na cultura hebraica dos tempos do Antigo Testamento, se referia muito mais a uma expressão de surpresa e espanto do que qualquer forma de comemoração ou reconhecimento, como hoje ocorre na nossa cultura. Esta expressão de surpresa poderia ser tanto positiva quanto negativa, ou até mesmo de forte reprovação, zombaria, escárnio e desprezo.


Na verdade, podemos agrupar os textos acima, de acordo com seus significados, da seguinte forma:
· Surpresa, espanto: Números 24:10; Salmos 98:8; Isaías 55:12; Lamentações 2:15; Naum 3:19
· Reprovação, repreensão, rejeição, desprezo: Jó 27:22-23; Ezequiel 6:11; Ezequiel 22:13
· Afirmação, concordância: Jó 34:36-37; Ezequiel 21:14; Ezequiel 25:6-7
· Celebração, reconhecimento: II Reis 11:12; Salmos 47:1-2


Assim, fica bastante óbvio que qualquer referência a textos bíblicos que mencionem “bater palmas” (os quais ocorrem apenas no Velho Testamento), não pode ser transposta diretamente para a nossa cultura e às manifestações atuais, uma vez que o sentido das expressões bíblicas é muito diferente daquele empregado hoje. Será necessário uma análise do contexto das citações, para podermos compreender mais corretamente seu significado. Vamos analisar apenas os dois textos que indicam um significado de celebração ou reconhecimento, já que os outros significados estão, por si mesmos, excluídos da adoração.


Em II Reis 11:12 é citado o aplauso de reconhecimento e celebração. Porém, dizer que o rei estava sendo adorado através desta manifestação é absurdo! Fica assim evidenciado que o ato de bater palmas não era usado de forma direta como elemento de adoração, mesmo quando era usado como forma de celebração ou reconhecimento.


De todos os textos acima, a única referência bíblica acerca de bater palmas que poderíamos, de alguma forma, relacionar com o louvor é de Salmos 47:1-2. Porém, devemos observar uma coisa importante: O contexto do Salmo 47 indica que não é o povo de Israel que estava sendo chamado a bater palmas, mas sim as nações que haviam sido subjugadas. Ora, será que os povos pagãos, que não conheciam a Deus de forma plena nem O amavam, e que foram subjugados em Seu nome, estariam dispostos a adorá-Lo? Estariam dispostos a saudar o Deus do povo que os dominara? Provavelmente não e, neste caso, não podemos, de forma alguma, chamar isso de adoração.


Portanto, sendo Salmos 47:1-2 o único texto que poderia ser utilizado para defender esta prática como parte da adoração, podemos dizer com segurança que não há justificativa escriturística para fazer uso desta expressão no contexto da adoração a Deus na igreja. Se fosse esta a intenção do Salmo, ou se houvesse uma justificativa coerente para isto, este prática teria sido introduzida no Templo. Porém o relato bíblico nega esta possibilidade, já que não há nenhuma indicação aqui ou qualquer outro lugar da Bíblia de que bater palmas fosse uma característica usual na adoração.


Além disso, diferentemente da prática que se quer adotar atualmente em algumas igrejas (inclusive com o apoio de alguns pastores), notamos que somente Deus é o receptor desta expressão exuberante de alegria relatada no Salmo 47, e não um cantor, pregador, ou qualquer outra pessoa que se apresenta à frente. Da mesma forma, este "bater palmas" não é um acompanhamento rítmico à música que está sendo cantada. Tendo em vista a análise feita acima, não podemos dizer com certeza que o aplauso tenha entrado na igreja Adventista do Sétimo Dia como o resultado de uma pesquisa com oração, na Bíblia e nos escritos de Sra. White. Veio, como tantas outras coisas vieram, mais pelo "desejo de moldar-se segundo outras igrejas" (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 18).


Ellen White, embora sem mencionar palmas diretamente, dá o seguinte conselho, referindo-se a um regente e cantor: "Movimentos corporais são de pouco proveito. Tudo o que esteja ligado, de alguma forma, com o serviço religioso, deve ser digno, solene e impressivo. Deus não se agrada quando ministros que professam ser representantes de Cristo, representam-No tão mal como se fossem arremessar o corpo em atitudes de representação, gesticulando de modo indigno e vulgar, e gestos grosseiros e reles. Tudo isso diverte e despertará a curiosidade daqueles que desejam ver coisas estranhas, bizarras e empolgantes, mas estas coisas não elevarão a mente e o coração daqueles que as testemunham." Manuscript Releases, vol. 5, Manuscript nr. 306 – Music, p. 194


Foi mostrado a Ellen White o conflito final do povo remanescente de Deus:
“Vi que alguns, com fé robusta e gritos clamavam perante Deus. Estavam pálidos e seus rostos demonstravam a profunda ansiedade resultante de luta interna. Grossas gotas de Suor banhavam sua fronte...
Os anjos maus os rodeavam, oprimindo-os com trevas para ocultar-lhes a visão de Jesus ... De quando em quando Jesus enviava um raio de luz aos que angustiosamente oravam, para iluminar seu rosto e dar alento aos seus corações.


Vi que alguns não participavam dessa obra...ao contrário mostravam-se indiferentes e negligentes, sem cuidar-se de resistir as trevas que os envolviam, e essas trevas os encobriam como uma densa nuvem. Os anjos de Deus se afastaram deles e acudiram em auxilio aos que dedicadamente oravam. Vi anjos de Deus que se apressavam para auxiliar todos quantos de empenhavam em resistir com todas as forças aos anjos maus e procuravam ajudar-se a si mesmos invocando perseverantemente a Deus." (Primeiros Escritos, pp. 269-270)
Brevemente, antes da vinda de Jesus, cada cristão deve passar pela experiência do Getsêmani. Aqueles que desenvolveram uma experiência superficial baseada no emocionalismo, não suportarão este tempo. Porém aqueles que têm aprendido a defender a verdade e os princípios, receberão ajuda para permanecerem firmes.

Haverá um verdadeiro derramamento do Espírito Santo. Porém não será acompanhado de música mundana, palmas, leviandade, trivialidade e fanatismo – ao contrário, nos levará a uma profunda contrição de alma. Mas antes do verdadeiro derramamento do Espírito Santo virá um movimento falso, assim como antes da segunda vinda de Cristo haverá uma segunda vinda falsa. Não será muito melhor esperar pelo Espírito Santo verdadeiro e pela verdadeira Segunda Vinda?


“E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos”. Isaías 25:9
Seguem abaixo algumas outras citações de Ellen White a respeito da ordem e solenidade no culto:
"Não temos tempo agora para gastar em buscar as coisas que agradam unicamente aos sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração. Necessitamos, com lágrimas e confissão partida de um coração quebrantado, aproximar-nos mais de Deus; e Ele Se aproximará de nós." – Review and Herald, 14 de novembro de 1899 – Evangelismo, p. 510


"As superfluidades que se introduziram no culto em ______, têm de ser vigorosamente evitadas. ... A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido e santificado por sua docilidade. Muitos, porém, que se deleitam na música não sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao Senhor, em seu coração. Estes foram 'após seus ídolos'". Ezequiel 6:9. – Carta 198, 1899.


"Quando os professos cristãos alcançam a alta norma que é seu privilégio alcançar, a simplicidade de Cristo será mantida em todo o seu culto. As formas, cerimônias e realizações musicais não são a força da igreja. No entanto, estas coisas tomaram o lugar que deveria ser dado a Deus, tal como se deu no culto dos judeus.
O Senhor revelou-me que, se o coração está limpo e santificado, e os membros da igreja são participantes da natureza divina, sairá da igreja que crê a verdade um poder que produzirá melodia no coração. Os homens e as mulheres não confiarão então em sua música instrumental, mas no poder e graça de Deus, que proporcionará plenitude de alegria. Há uma obra a fazer: remover o cisco que se tem trazido para dentro da igreja. ...


Esta mensagem não se dirige apenas à igreja de ______, mas a todas as igrejas que lhe seguiram o exemplo." – Manuscrito 157, 1899.
"Outros ainda vão ao extremo oposto, pondo mais força nas emoções religiosas, e manifestando intenso zelo nas ocasiões especiais. Sua religião parece ser mais da natureza de um estimulante do que uma permanente fé em Cristo.


Os verdadeiros pastores conhecem o valor da obra interior do Espírito Santo sobre o coração humano. Satisfazem-se com a simplicidade nos cultos. Em vez de dar valor ao canto popular, volvem sua atenção principalmente para o estudo da Palavra, e dão de coração louvor a Deus. Acima do adorno exterior, consideram o interior, o ornamento de um espírito manso e quieto. Na sua boca não se acha engano." – Manuscrito 21, 1891
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